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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Projeto sexta cultural

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Projeto 6ª maior

Coisas de Cinema exibe em sessão especial o filme “Watchmen”


Coisas de Cinema exibe em sessão especial o filme “Watchmen”, em comemoração ao dia do quadrinho e aos 20 anos da associação de quadrinhistas Ponto de Fuga.


Alan Moore foi o homem que deu ao mundo a suprema graphic novel Watchmen. Destruiu barreiras ao colocar nas páginas uma estrutura complexa, onde seres humanos comuns, usando máscaras, combatem o crime. A adaptação para o cinema de Watchmen foi realizada pelas mãos do diretor Zack Snyder, onde tem em seu currículo os filmes Madrugada dos Mortos e 300. Zack Snyder foi ousado, tocou em uma obra impensável para as telas e que muitos desistiram de filmá-la. Alan Moore pediu para que seu nome fosse retirado dos créditos do filme, por abominar os meandros desse maldito terreno chamado Hollywood. O cineclube coisas de cinema exibirá o filme Watchmen em sessão especial e comemorativa, ao dia do quadrinho, celebrado dia trinta deste mês, e aos vinte anos da associação de quadrinhistas do ‘ponto de fuga’. Desenhistas, fanzineiros, quadrinhistas, cinéfilos, críticos de cinema, público, não importa o rótulo, o que fica é o convite para uma conversa aberta, sobre estes dois segmentos que deram cor e movimento ao que conhecemos como arte.
Aerton Martins (APJCC- 2011) 


Comentários: Associação ponto de fuga e convidados. 


Serviço: Coisas de Cinema apresenta “Watchmen”, de Zack Snyder. 
Data: 26 de janeiro (quarta-feira) 
Horário: 19h30
Local: Espaço Cultural Coisas de Negro – Av. Lopo de Castro; 1081/ Icoaraci
Realização: Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema (APJCC) e Espaço Cultural Coisas de Negro. Parceria: Associação Ponto de fuga. 
ENTRADA FRANCA. 
Informações: 81522588 ou 88906669.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

'Piranha' mostra a conquista do carimbó no Ceará

Documentário mostra a conquista do carimbó no Ceará nos anos 80 (Foto: Diário do Pará)

Para grande parte dos fãs paraenses, a única passagem de Manu Chao por Belém, no dia 30 de maio do ano passado, foi uma inesperada troca de gentilezas. O músico distribuía elogios à música local, em especial à guitarrada e ao carimbó. Declarou-se fã de Pinduca e exigiu que o rei do carimbó fizesse parte da abertura de seu show.
O motivo da tietagem do músico franco-espanhol fica agora mais claro com o anúncio do documentário cearense “Piranha: O Carimbó no Ceará”, com direção de Tibico Brasil. O média-metragem de 50 minutos, que está em fase de finalização e captação de recursos, mostra como o ritmo nascido da fusão das culturas negra e indígena no Pará e suas variantes - como a guitarrada e a lambada - viraram febre na terra do forró na década de 80.
Apesar de fazer somente uma ponta no filme, a vinda de Manu Chao à capital paraense se tornou o ponto de partida do projeto.
“É apenas uma participação especial, mas a figura dele entra no filme como exemplo dessa pessoa de outro universo que vê no carimbó uma fonte de inspiração. É um indicativo que o ritmo vem seguindo um caminho contínuo de expansão para se tornar cada vez mais global”, acredita Tibico Brasil, em entrevista por telefone de Fortaleza.
A aproximação do músico com a produção se deu devido aos estreitos laços que ele mantém com a capital cearense: Manu Chao tem um filho adolescente que mora em Fortaleza e o visita constantemente. Mas desde a década de 90, quando largou o grupo de world music francês Mano Negra para tentar carreira solo, o Brasil tem feito parte de seu roteiro de viagem. Sua estada no Rio de Janeiro serviu de inspiração para o aclamado primeiro trabalho solo “Clandestino” (1998), com direito a música em português (enrolado) “Minha Galera”.
Agora o carimbó se acrescenta à lista de influências de um número cada vez maior de artistas contemporâneos. Os músicos pernambucanos do Nação Zumbi e Otto já gravaram suas versões do ritmo paraense. Os cariocas Do Amor investem na experimentação, trazendo ao gênero levadas de guitarrada e sons caribenhos. Caldo de Piaba e Fernanda Takai também assumiram a influência, em maior ou menor grau.
VÁCUO
Mas antes de virar um gênero conhecido, como foi o início da trajetória do carimbó como primeiro ritmo tipo exportação da Amazônia?
“No caso do Ceará, o carimbó assumiu um espaço dentro do vácuo musical que passávamos na época”, afirma o diretor. “Era um período de entressafra na música cearense. O forró tradicional, como o de Luiz Gonzaga, tinha decaído em popularidade, e o forró eletrônico, que ia tomar de assalto a década seguinte, nem havia sido pensado”.
Nas praias nordestinas, o gênero folclórico amazônico originalmente dançado em passos largos e tomando certa distância entre os parceiros foi aclimatado como uma dança coladinha.
“Grande parte do sucesso se deu porque era uma música ótima para se chegar nas meninas”, admite Tibico.
E a geração de Tibico viveu intensamente seu momento carimbozeiro. Nos anos 80, músicos como Alípio Martins, Vieira, Pinduca, Carlos Santos, Pim, Aldo Sena, Beto Barbosa e Mário Gonçalves experimentavam uma vida dupla entre Fortaleza e Belém. Tocavam nas rádios, eram atrações em programas de auditório como o de Irapuan Lima, espécie de Chacrinha da tevê cearense, e se apresentavam regularmente.
O sucesso comercial fora do Estado rendeu casos curiosos, como o do “protolambadeiro” Pim, que compôs canções como “Praia de Iracema” e “Praia da Barra”, em homenagem aos balneários nordestinos, sem nem ao menos ter colocado os pés no Ceará. Depois, quando passou a se apresentar na região, casou teve filhos e morou por 17 anos na capital cearense.
PESQUISA
Para retratar esse período, o documentário traz depoimentos dos principais expoentes do cenário paraense, como Pinduca, Aldo Sena, Pim e Mestre Vieira. No caso de Alípio Martins, morto em 1997, e cuja música “Piranha” dá o título do documentário, serão usadas imagens de arquivo. O atual estágio de produção do média conta com cerca de doze horas de filmagem, com locações em Belém e nos municípios paraenses de Igarapé-Miri e Barcarena.
Durante a pesquisa, os produtores puderam perceber inclusive os atuais frutos desse intercâmbio cultural. O carimbó pop que amplificou a música tradicional paraense serviu posteriormente de base para o forró eletrônico cearense.
“Os músicos paraenses não tinham a dimensão de como iam influenciar o forró. Temos uma série de músicos que acabaram nascendo e se formando pela influência desse repertório do carimbó e guitarrada. A cantora Eliane, conhecida como rainha do forró, faz parte dessa geração, assim como a banda Mastruz com Leite, que fez um disco inteiramente dedicado ao Pinduca. Eles foram os precursores da modernidade no som mais regional”, afirma Tibico.
O projeto ainda prevê o encontro dos mestres paraenses do carimbó para um grande show em Fortaleza.


“Como é uma produção independente, estamos fazendo o filme por pedaços. Vamos produzir um show reunindo os que fizeram parte dessa história”, diz o diretor.
“Não temos a pretensão de fazer um documentário sobre a origem do carimbó. Minha vontade é apenas relembrar parte da minha juventude”, conclui.
Quem sabe agora, com as graças de Manu Chao, o carimbó e sua prima pobre, a lambada, possam experimentar um revival de sucesso sem culpa. (Diário do Pará)

Assista ao trailer e deixe seu comentário!


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Laranjituba - África - Mojú

A "Caravana Carimbó.net" esteve presente na inauguração da sala de informática do Projeto Sócio-Cultural Filhos do Quilombo em parceria com o CDI, CESUPA, Albras, Professores Júlio Patrício e Roseane Patrício, em território Quilombola de Moju. Após a inauguração seguimos para a apresentação do carimbó de Mestre Jorge e do Grupo Kizomba. Nossa missão foi captar o áudio que resultou em um cd que irá servir de material de comercialização e divulgação da música de Mestre Jorge. 


Magno Nascimento explanando sobre as ações realizadas em 2010 pelo Projeto Filhos do Quilombo


Os convidados do evento 


Apresentação de capoeira do Grupo Filhos do Quilombo


Banho de ervas pra perfumar a alma


artesanato local trançado em vassoura de açaizeiro

Mestre Jorge

Banjo de Ouro de Mestre Jorge

Grupo kizomba entrando no terreiro


Quilombola quase centenária


Tradição preservada e garantida pelas pequenas meninas do quilombo




terça-feira, 18 de janeiro de 2011

11 Anos de Roda de Carimbó



Grvaçao verde feita ao vivo em Laranjituba com o grupo Filhos do Quilombo

Musica gravada ao vivo em Laranjituba - Moju dia 16 de janeiro pelo projeto carimbó.net





MESTRE JORGE  & GRUPO FILHOS DO QUILOMBO


o processo de "gravação verde" pelo estudio movel do carimbó.net.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Vote em Mestre Juvenal!




Mestre Juvenal  foi o vencedor na categoria melhor música com letra do Festival Cultura de Música, da Rádio Cultura de Belém do Pará. Agora concorre com mais 7 artistas no 2º Festival de música das rádios públicas do Brasil.

Até agora está em primeiro lugar. Vamos dar uma força votando nesse Carimbó!


Projeto Carimbó.net - Oficina de Rário Web (Inscrições abertas)

Oficina de Criação de Rádio Web - Totalmente gratuito!

Instrutor: Don Perna ( Promotor de Inclusão Digital-GESAC/Ministério das Comunicações)
Período: 24 janeiro à 04 de fevereiro
Horário: 19h às 21h
Local: Espaço Cultural Coisas de Negro 
(Av. Dr. Lopo de Castro, 1081- Icoaraci)

As inscrições serão feitas mediante contato no email projetocarimbo.net@gmail.com
(Informe nome, idade, telefone para contato e se atua em algum segmento cultural)

Dúvidas ou informações 9982-8765 / 9113-7433 (Luciane Bessa)

domingo, 9 de janeiro de 2011

Roda de Carimbó

Hoje teremos a presença dos grupos "Parananim" e "Carimbó de Icoaraci" a partir de 18h.
Dia 23 a Roda de Carimbó completará 11 anos. Em breve postaremos os nomes dos grupos que farão parte dessa festa.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Projeto Carimbó.net seleciona voluntário

O Projeto de Extensão Carimbó.Net, realizado em parceria pela UFPa e o Espaço Cultural Coisas de Negro, oferece uma vaga para voluntário do curso de direito (ou de áreas afins à temática do Projeto, como artes, informática e outros) para desenvolver atividades relacionadas à questão de direitos autorais na internet.
Contra-partida: Emissão de Certificado de Extensão de 40h e ajuda de custo de R$ 82,00(referente a transporte).

Pré-requisitos: conhecimentos básicos sobre Direitos Autorais na Internet e boa redação.

        Inscrição prorrogada: Envie, até o dia 20/01 um e-mail para projetocarimbo.net@gmail.com com seu nome, curso e contatos e responda: 1) Por que você tem interesse em participar do Projeto?; e 2) Para implementação de uma biblioteca multimídia virtual, quais procedimentos devem ser adotados relacionados à questão de direitos autorais na internet?

domingo, 2 de janeiro de 2011

1º Carimbó de 2011 e Aniversário do Negoray!!!!!!!!!!



Feliz 2011!!!!!!!!!!!


Primeira Roda de Carimbó de 2011. Nada melhor que começar o Ano recebendo a energia dos tambores, banjos e maracas dos Grupos "PARAMURÚ" e "CARIMBÓ DE ICOARACI".




Hoje o idealizador desde espaço completa mais uma primavera. Vida longa ao Negoray e ao Carimbó!!!!!!!!!

RAIZ (Ilton Santos)

Trago em minha pele
A cor dos meus ancestrais,
sangue de navio negreiro
Lembrança triste nunca mais.

SOU NEGRO RAY,
SOU NEGRO DE RAIZ
SOU NEGRO DA PONTA DOS PÉS
ATÉ A PONTA DO NARIZ.

Açoite mordaça,
Já ficam para trás,
visto o manto da vitória
durmo com a liberdade.
faço o que bem me apraz
digo não a falsidade
porões e troncos nunca mais.

SOU NEGRO RAY.....

Mandela e Carlinhos Brown
Benguelas power- black-blues,
cocô de roda, lundú,
missicipe, mãe África ,maracatu.

SOU NEGRO RAY.......

Mãe África fala,
Mãe África diz,sou negro ray sou negro de raiz....