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terça-feira, 30 de novembro de 2010

I Encontro de Diversidades da Cultura Marajoara


Em dezembro, os tambores de carimbó vão se unir ao reggae, rock, MPB e ao tecnobrega, em Salvaterra, no “I Encontro de Diversidades da Cultura Marajoara”. Além de música, apresentação de dança e o sabor de comidas típicas e drinks regionais, o encontro oferece mini-oficinas de saberes populares, no evento que tem o tema “Mantendo a Cultura Viva”.
Através do Ponto de Cultura “Em Movimento”, o Mova-ci está apoiando (leia-se: oferecendo estrutura administrativa) à realização do evento, que foi planejado por Socorro Angelim (diretora do Espaço Cultural Curimbó) e Ila Falcão (Cenógrafa, figurinista, artista plástica, bonequeira, fundadora do Mova-ci…)
Espaço Cultural Curimbó, na Praia Grande de Salvaterra
A programação do Encontro é reúne múltiplos interesses, mas o local de sua realização é um caso a parte. O Espaço Curimbó está localizado na esquina da Oitava Rua, em frente à Praia Grande de Salvaterra. O lugar possui dois grandes barracos: um destinado à realização de oficinas e exposição de peças de artesanato e outro destinado às comidas e bebidas típicas da região.
“A ideia é que o espaço seja parecido com a casa de um nativo de Salvaterra”, explica Socorro Angelim sobre a concepção do Espaço Cultural, o qual tem redes de pesca espalhadas pelo barracão do artesanato e onde uma velha canoa é serve de banco para os visitantes.
Ila Falcão e Socorro Angelim exibem peças da "Oficina de arranjos natalinos"

No início deste mês dezembro, aconteceu por lá uma “Oficina de arranjos natalinos”, com peças produzidas a partir de matéria-prima local. Guirlandas de galhos e cipós, anjos do patchouli, arranjos de mesa de croatás e outras peças encantam quem conhece o trabalho resultante das oficinas.
Não é por acaso que o “Encontro de Diversidades” acontece nos dias 3 e 4 de dezembro. É nesse fim de semana que acontece o Círio de N. Srª. da Conceição, um dos maiores eventos religiosos de Salvaterra. Sob a bandeira da cultura marajoara, o Espaço Curimbó pretende unir por lá, nativos e visitantes de todos os credos e raças.
PROGRAMAÇÃO
03/DEZEMBRO (6ª feira)
14h OFICINAS DE CULTURA (R$ 10)
- Oficina de instrumentos musicais (percussão)
- Oficina de arranjos natalinos
- Artesanato em palha de coco
18h – RODA DE CARIMBÓ (entrada franca)
04/DEZEMBRO (sábado)
19h – RODA CULTURA VIVA
Grupos de carimbó “Curuperê” e “M’Bara-yo”; DJ’s Lobo Rots e Rogerio Pedra; e artistas convidados.
Ingresso Maculino – R$ 3 + 1kg de alimento, ou R$ 5
Ingresso Feminino – 1kg de alimento, ou R$ 3

RESUMOEvento: I Encontro de Diversidades da Cultura Marajoara
Data: 3 e 4 de dezembro de 2010
Local: Espaço Cultural Curimbó, no início da Praia Grande de Salvaterra (PA)
Valor das oficinas: R$ 10.
Ingresso na Roda de Cultura Viva: Homem – R$ 3 + 1kg de alimento, ou R$ 5. Mulher – 1kg de alimento, ou R$ 3.
Informações: 91239947 – 81662889



sábado, 27 de novembro de 2010

Carimbó do Círio de Icoaraci



Neste Domingo (28/11) a tradicional Roda de Carimbó do Círio de Icoaraci.
Tocando os tambores e energizando o salão das saias rodadas os grupos "Curimbó de Bolso" e "Carimbó de Icoaraci".
Esperamos todos nesta grande celebração de Cultura e fé!
Viva Nossa Senhora das Graças!!!!!!!
Viva o Carimbó!!!!!!!!!!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Sexta tem A-CORDA BAMBA & LAUVAITE PENOSO

Olha como é "animado" o Carimbó em Portugal



quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Projeto Reggae é cultura (Véspera do Círio de Icoaraci)

Videoclipe da música "No Baque" da banda Soatá


1º Lugar na Votação Popular (Conexão Vivo de Animações)
1º Lugar no Prêmio da ABCA - Associação Brasileira de Cinema de Animação (Conexão Vivo de Animações)

Direção, concepção, produção, edição, direção de animação e pós-produção:
Carlon Hardt
Assistência de animação:
Ana Karina T. do Prado
Apoio:
Menina do Mato Biojóias

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Cia de Canalhas
www.ciadecanalhas.com.br

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

13ª JORNADA DE EXTENSÃO DA UFPA

Nesta terça-feira inicia o Corredor Cultural da UFPA, evento que transforma em espaços culturais diversos prédios de importância história para a cidade, nas avenidas que ligam a Praça da República ao Mercado de são Braz. Durante três dias haverá música, teatro e poesia no IEP, Casa da Linguagem, Colégio Vilhena Alves, Colégio Nazaré e Instituto de Artes do Pará com grande culminância em frente ao Mercado de São Braz.

Dia 23
9h30 – Abertura
Jefferson Luz
Local: IEP

11h45 – SAM Band
Local: IEP

16h – Peça teatral “A Máquina do Cotidiano” (alunos ETDUFPA)
Local: IEP

18h – Grupo de Choro da EMUFPA
Local: Casa da Linguagem

19h – Samba de Cassete
Carimbó de Icoaraci com Mestre Coutinho e Mestre Jaci
Guitarras do Pará (Mestre Curica)
Local: Mercado de São Brás

Dia 24
8h30 – Leitura Dramatizada – Citação de dois poemas
Local: Colégio Nazaré

9h – Grupo da oficina de Teclado Eletrônico do SAM
Local: IEP

10h – Graduation Band
Local: IAP

14h50 – Recital da Oficina técnica Violonísticas da SAM (turma avançada)
Local: Colégio Vilhena Alves

17h – Orquestra de Violinos Helena Maia
Local: Colégio Nazaré

19h – Mostra de Intérpretes da MPB
Felipe Cordeiro e os Astros do Século
Pegada do Axé
Local: Mercado de São Brás

Dia 25
8h – Teatro de Bonecos
Local: Colégio Nazaré

16h – Coral de Trombones da EMUFPA
Local: Colégio Nazaré

19h – Paris Rock
Orquestra Juvenil Violoncelistas da Amazônia com a participação de DJs e de músicos da banda Álibi de Orfeu
Local: Mercado de São Brás

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Música Paraense é tema de revista inglesa

Internacional - Equipe do programa Music Planet, da rede BBC de Londres veio ao Pará



Os ritmos e sons da música paraense foram tema de artigo escrito pela pesquisadora e doutora Lucy Duran para a edição de novembro e dezembro da revista inglesa Songlines Magazine. O trabalho nasceu após visita da equipe do programa Music Planet da rede BBC de Londres ao Pará, supervisionada pelo técnico e produtor cultural Marcos Sacchi, da Paratur, em abril deste ano.
Um dos destaques da matéria é o trabalho do Trio Manari e o carimbó. "Uma extraordinária coleção de instrumentos, incluindo tambores de água, flautas indígenas e harpas. Eles nos deram nosso primeiro gosto de Carimbó, um ritmo alegre da paisagem amazônica, popular entre a população, principalmente caboclos. Tem um som distintamente tropical", afirma Lucy Duran, que descreve as características de grupos do tradicional ritmo paraense. "O Conjunto de Carimbó Uirapuru (...) vive em uma pacata cidade, não muito longe da costa do Atlântico, chamada Marapanim", conta. "Mais para o sul do Estado, encontramos o carimbó do grupo feminino de Sereia do Mar, com as vozes de cerca de 20 mulheres vestidas com saias longas floridas, enquanto eles batiam em ritmo flutuante na bateria", conta.
Outra curiosa descoberta do artigo é o carimbó de Dona Odete, antiga moradora do bairro da Pedreira. "Ela é especializada em ‘carimbó das águas doces’, e tinha uma música de sucesso chamado Amor Brejeiro, no qual o protagonista é um golfinho cor de rosa", descreve Lucy Duran. Por fim, a doutora encerra o artigo falando da musicalidade indígena. "Nós não poderíamos deixar a Amazônia sem gravar algumas das músicas dos povos indígenas. Visitamos uma comunidade Tembé, na aldeia Itaputyr. Homens e mulheres de todas as idades, alguns deles carregando bebês às costas, dançam em uma linha ao redor do centro da vila, balançando maracas ao ritmo de seus pés sincronizados", pontua.
Também neste ano o Pará é destaque da matéria de capa publicada em março de 2010, da revista de turismo chinesa Traveler. Na reportagem de 15 páginas, cinco delas são dedicadas aos principais atrativos e destinos turísticos dos pólos Belém e Marajó, que apresenta as belezas naturais, gastronomia, artesanato, patrimônios históricos e culturais do Estado. O material foi resultado de um famtur (viagem de familiarização), realizado pela Paratur com duas profissionais chinesas.




Hora de soar os tambores

Marapanim se prepara para o maior festival de carimbó do Pará, que tomará conta da cidade por quatro dias.







domingo, 7 de novembro de 2010

Carimbó de Icoaraci para fazer Download




clique no link e baixe o legítimo carimbó do Coisas de Negro

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

2º Folclorimbó - O som dos tambores

Um ano sem o Mestre Verequete


Um corpo franzino, que levava na pele as expressões de dificuldades e sofrimentos enfrentados durante os seus 93 anos de vida. Uma maneira simples e até tímida de falar, mas que mudava completamente quando ele estava em seu “habitat natural”, a roda de carimbó. Esse era o Mestre Verequete, um ícone da música e da cultura paraense.
Na última quarta-feira (03), o artista completou um ano de falecido e parece que junto com ele, suas obras e toda a sua contribuição para a nossa história, também foram enterrados.
Familiares, amigos e fãs se reuniram na noite de ontem, na Paróquia de Santa Luzia, em Belém, para uma missa em homenagem a Verequete. “Não tinham muitas pessoas, só quem era mais próximo mesmo”, comentou a filha caçula, Lucimar Rodrigues.
No altar, foram ofertados objetos que faziam parte do cotidiano e da história do Mestre. “Colocamos o chapéu que ele usava; um quadro com a foto dele; a imagem de São Benedito, que era o seu protetor; e um kit que foi lançado com DVD, CD e partituras”, contou Lucimar.
No final, todos cantaram juntos um dos maiores sucessos do artista, “O Carimbó Não Morreu”. “Depois, no galpão da própria igreja, nós fizemos uma roda de carimbó e todos nós cantamos e dançamos juntos”, disse.
Mas, segundo a filha, além da dor da perda, a família ainda enfrenta a dor do esquecimento. “Ninguém se prontificou a nos ajudar depois que o meu pai faleceu. A pensão que ele recebia foi cancelada, minha mãe ficou desamparada, e nós estamos tendo que viver de ‘bicos’, com muitas dificuldades”, lamentou.
Todo o material deixado pelo Mestre Verequete está armazenado no seu próprio quarto, na casa onde morava, sem nenhum cuidado especial para evitar a deterioração. “Nós mesmos preparamos o espaço, arrumamos tudo e pintamos”, disse Lucimar.
A filha contou que ainda foi discutida a possibilidade de ser montado, pelo Governo do Estado, um local apropriado, mas que não passou de projeto. “Ainda teríamos que vender tudo e nós não queremos isso”, ressaltou.
Quem tiver interesse em conhecer o acervo pode ir até a casa do Mestre Verequete, que fica localizada na rua dos Timbiras, 173, casa 09, entre Breves e Estrada Nova, no bairro do Jurunas.
“Apenas tem que ligar e marcar um horário, para que tenha alguém aqui em casa esperando”, explicou Lucimar. O telefone de contato é 3272-5364.
Um valor simbólico, mas ainda indefinido, será cobrado pela visita. “Essa é uma maneira que temos de obter renda para manter o espaço”, disse a filha.